quinta-feira, 10 de junho de 2010

Umas das teses de Martin Lutero

25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.

26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.

27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].M

História da MPB

A música popular no Brasil surgiu em meados do século XVIII como forma de expressão cultural nas principais cidades coloniais. Misturava sons indígenas, negros e portugueses com elementos da música folclórica e erudita. Nesse mesmo século aparece uma das primeiras expressões musicais brasileira: a modinha; espécie de canção lírica e sentimental. No século seguinte surgiu o choro e o samba.
No século XX, surgem as primeiras duplas sertanejas, com as chamadas modas de viola. A partir da década de 30, a rádio criava ídolos populares como: Emilinha Borba, Marlene e Francisco Alves, considerado “O Rei da Voz”. Nessa época, Governo Vargas, a censura controlava a música popular; canções de caráter político só eram veiculadas quando elogiava o país, tipo: “Aquarela do Brasil” de Ary Barroso. A década de 50 foi marcada pelo samba-canção, que falava de desventuras amorosas; também, acontecia o primeiro sucesso da música nordestina, com Luiz Gonzaga, autor de “Asa Branca”, que ficou conhecido nacionalmente como o “Rei do Baião”. Em 1958, surge a Bossa Nova, com influência no Jazz e no Samba, diferente de tudo que já havia sido produzido. A década de 60 é das canções de protesto e da Jovem Guarda, esta o reflexo brasileiro do rock internacional, que fez sucesso entre os jovens.
A sigla MPB, a partir de 1965, com o início dos festivais, passa a identificar a música popular brasileira, ou seja, a música que surge após a Bossa Nova, rompe com o regionalismo e se projeta nacionalmente. Incorpora elementos do Jazz e do Rock da Jovem Guarda, utiliza como principal tema a situação política do país. Junto com a MPB, surgem os festivais de música; o primeiro vencido com música “Arrastão” de Edu Lobo e Vinícius de Morais. No seguinte, “A Banda” de Chico Buarque e “Disparada” de Geraldo Vandré empatam em primeiro lugar. Em 1967, o maior de todos os festivais, vencido por Chico Buarque com “Roda Viva”, também tinha “Alegria, Alegria” de Caetano Veloso e “Domingo no Parque” de Gilberto Gil, lançando, assim, sementes do Tropicalismo, movimento que incorpora à MPB elementos do rock, dos ritmos estrangeiros e da cultura de massa. Nos anos 70, a MPB consagra-se como forma musical característica dos centros urbanos, que passam a reunir compositores e intérpretes espalhados pelo Brasil afora. A partir dos anos 80, o rock firma-se no mercado, com bandas como: Blitz, Barão Vermelho, Titãs, Os Paralamas do Sucesso e Legião Urbana. Nessa mesma década, a música nordestina vive outro momento de consagração, quando os ritmos do carnaval de Salvador são reconhecidos nacionalmente. Em seguida a lambada invade a Bahia e faz grande sucesso.
Dos anos 90 em diante, deu-se espaço a tudo; o Rap, com “Gabriel, o Pensador”, e seu hit Lôraburra; o Funk de Tim Maia e Jorge Benjor; Samba de Zeca Pagodinho; e muitos outros estilos vão aparecendo sempre. A tendência da MPB é a mistura de vários ritmos.
Apesar da MPB ser, cada vez mais, uma música elitizada e culta (assim é classificada), a sua história foi essa, onde aparecem todos os tipos, ritmos, modos, culturas, regiões do Brasil e suas músicas, que tanto enriqueceram e enriquecem a Música Popular Brasileira.

Gil Vicente

Gil Vicente foi o fundador do teatro português. Provavelmente nascido em 1465, foi poeta e dramaturgo, talvez ourives e organizador de festas palacianas do tempo da rainha Dona Leonor. Seus textos revelam conhecimento literário e suas obras se caracterizam por constituir uma galeria de tipos, por painéis alegóricos, humor e crítica social, sem deixar de lado o caráter religioso. Gil Vicente preocupou-se em retratar o homem na sociedade, criticando-lhes os costumes, com um princípio de moral. Sua primeira peça foi o ''Monólogo do Vaqueiro'', em que o tema era o nascimento do filho de Dona Maria e Dom Manuel (1502).

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Resumo do poema Ilíada de Homero.


A Ilíada – por Daniel Duclós

A Ilíada (do grego Iλιάς, Ilias) é um poema épico grego e narra uma série de acontecimentos ocorridos durante o décimo e último ano da Guerra de Tróia. O título da obra deriva do nome grego de Tróia, Ílion.

A Ilíada e a Odisséia são comumente atribuídas a Homero, que acredita-se ter vivido por volta do século VIII a.C. na Jônia ( lugar que hoje é uma região da Turquia), e tratam-se dos mais antigos documentos literários gregos a sobreviverem aos nossos dias. Porém, até hoje se debate a existência desse poeta e se os dois poemas foram compostos pela mesma pessoa.

Cecília Meireles

Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.

Cecília Meireles

Metonímia toma a parte pelo todo

Da Página 3 Pedagogia& Comunicação
Figuras de linguagem são formas de expressar o pensamento ou o sentimento de modo vivo, enérgico, vibrante, capaz de impressionar o ouvinte ou leitor e escapar ao uso corriqueiro que se faz das palavras e da língua. Podem ser classificadas em figuras de palavras, figuras de construção e figuras de pensamento.

Entre as figuras de palavras, distinguem-se dois principais grupos: o das metonímias e o das metáforas.

Metonímia

A palavra assume outro sentido que não o literal ou denotativo, por meio de uma associação de sentidos tem como base a contigüidade (e não a similaridade) entre os elementos. Ou seja, é uma analogia por sentidos próximos, relativos. Veja os exemplos:

  • Adoro ler Shakespeare.
    O famoso poeta inglês, morto há mais de 400 anos, não pode ser lido. Seu nome é usado na frase para representar a sua obra. Você adora é ler os livros de Shakespeare.

  • Tomamos vinte latas de cerveja!
    Ainda que os sujeitos da frase possam ter ficado bem bêbados, eles não tomaram as latas, mas a cerveja que estava dentro delas.

    A metonímia ainda tem variações:
  • Trovadorismo

    http://www.youtube.com/watch?v=ghZkeraYDes
    Literatura Clássica (Séc. XVI a XVIII)

    A designação de época clássica, refere-se à tendência estética e cultural que proliferou na Europa, desde meados do século XVI até finais do século XVIII. Defendia e cultivava a recuperação da cultura clássica greco-romana, no que toca às referências estéticas e culturais, e do Renascimento italiano, no que toca à adopção de formas e géneros.

    A sua linguagem formal, encontra paralelismos na pintura, na arquitectura e na literatura, sem, no entanto, corresponder a um movimento unitário ou concertado no tempo ou no espaço.

    Considera-se que o início da época clássica da literatura portuguesa esteja relacionado com a propagação das novas formas literárias do Renascimento italiano em Portugal introduzidas por Sá de Miranda, após o seu regresso, em 1526, da sua viagem à Itália, que vai estender-se, em toda a sua diversidade, até meados do século XIX.

    Os principais movimentos estéticos que proliferaram durante este período são: o classicismo, o maneirismo, o barroco, o neoclassicismo.

    Classicismo

    Termo que se generalizou, ao longo do século XIX, para designar uma tendência estética e cultural.que abarca o barroco e o maneirismo e coincide, de uma forma geral, com o período renascentista; com a recuperação de modelos e valores da cultura antiga greco-latina e pelo crescimento do interesse pelo humano, estranho à tradição escolástica medieval.

    Na poesia o classicismo, está estreitamente ligado ao debate em torno da Poética de Aristóteles, onde se colheram as regras formais e temáticas dos vários géneros. Contudo a introdução destas novas formulas não implicou o desaparecimento das formas tradicionais nem de certos temas e motivos, pelo que encontramos autores de sonetos, ou de outras formas do classicismo a escreverem também redondilhas e vilancetes.
    Esta coexistência verifica-se em vários autores do século XVI, como o próprio Sá de Miranda e Camões.

    Em finais do século XVIII, o classicismo renova-se com o neoclassicismo.